sexta-feira, 18 de novembro de 2016

CASO STEFANINI: JURI CHEGA AO VEREDITO FINAL


Terminou no final da tarde da quinta-feira (18), o julgamento do assassinato de Stefanini Freitas Monken da Conceição, morta em setembro de 2011 aos 18 anos. Os pais e o irmão da jovem foram condenados pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Petrópolis por homicídio agravado por motivo fútil, ocultação de cadáver e fraude processual.Celso da Conceição, pai de Stefanini, foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão, um ano de detenção e mais R$ 5 mil de multa.  Já a mãe, Andrea Helena de Freitas Monken, pegou 12 anos e seis meses de reclusão e mais dez meses de detenção, sob multa de R$ 5 mil.O irmão, Wesdra Freitas Monken da Conceição, foi condenado a dois anos e multa de R$ 5 mil. Ele poderá recorrer da sentença em liberdade. O julgamento teve início na manhã da quarta-feira (16) no Fórum de Itaipava e durou dois dias. Foram ouvidas 24 testemunhas, sendo doze de defesa e outras doze de acusação.

A morte de Stefanini chocou a cidade. Ela desapareceu em 30 de setembro de 2011, no caminho de casa para a escola, no Morro Florido, Estrada da Saudade.  A família mobilizou toda a imprensa e as redes sociais para encontrar a jovem e acusavam na época o então namorado, que chegou a ser detido.

No entanto, com o avanço das investigações, policiais encontraram no quintal da casa dos pais de Stefanini, fragmentos de ossos humanos, que foram confirmados por exames de DNA, serem da vítima. Daí em diante, o caso começou a ser tratado como homicídio. Em 2014, o pai de Stefanini confessou o crime, porém a versão dada por ele não convenceu os promotores do caso.

De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Celso teria batido em Stefanini até matá-la, sem que a mãe, o irmão e o tio impedissem que ele cometesse a agressão. Ainda segundo o documento do MP, o crime foi por motivo fútil, pelo ciúme exacerbado do pai com a filha.

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