terça-feira, 9 de agosto de 2016

SEGURANÇA: CÂMARA COMEMORA REATIVAÇÃO DE PARTE DO SISTEMA DE MONITORAMENTO NA CIDADE



A reativação de parte das câmeras de videomonitoramento da cidade anunciada nesta segunda-feira (08.08) foi recebida com ressalvas pela Câmara de Vereadores que voltou a exigir a retomada total do sistema. A religação de parte dos equipamentos - que ficaram desativados nos últimos meses por falta de manutenção - foi anunciada após vencer o prazo estabelecido pelo Ministério Público Federal para reativação do sistema, que expirou no dia 24 do mês passado. A recomendação, assinada pelo procurador da República Charles Stevan da Mota Pessoa, foi entregue à prefeitura no dia 14 de junho, após denúncia feita em plenário pelo presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor (PMDB). O sistema de Petrópolis conta com 22 câmeras, que enviam imagens para duas centrais diferentes e custou R$ 1,4 milhão aos cofres públicos, porém apenas oito voltaram a ser ligadas.

O documento do MPF estabeleceu um prazo de 40 dias para que os equipamentos, adquiridos com recursos federais, voltassem a funcionar. Paulo Igor defende a ampliação do sistema para que as entradas da cidade passem a ser monitoradas e o funcionamento integrado às demais forças de segurança.
“Ao lado do Ministério Público Federal vínhamos cobrando a reativação do sistema. É um primeiro passo, embora estes sistemas sejam precários e estejam muito longe do ideal. Esta é uma vitória da Câmara e do Ministério Público Federal que dividimos com a população. Vamos continuar cobrando que o município adote um sistema integrado o quanto antes”, diz Paulo Igor.
O presidente da Câmara vistoriou as duas centrais de videomonitoramento em junho, acompanhado pelo companheiro de partido vereador Silmar Fortes e pelo presidente das Comissões de Segurança Pública da Câmara, vereador Reinaldo Meirelles (PP). O relatório da vistoria, apontando equipamentos queimados e sem funcionar por falta de manutenção, foi encaminhado ao MPF.   “Nos últimos meses foram muitas as notícias de assalto à luz do dia ao comércio, inclusive no Centro da cidade. É urgente que todas  as câmeras que a cidade dispõe funcionem, mas é preciso que o município avance e apresente projetos para capitanear recursos para um sistema integrado, como o que já existe em  municípios como Três Rios, Nova Iguaçu e Niterói. Petrópolis está parada no tempo no que diz respeito a segurança pública.  Tenho conversado com técnicos para buscar soluções.  Os recursos federais existem e precisam ser usados”, afirma.

A vereadora Gilda Beatriz (PMDB) concorda e destaca que o sistema de videomonitoramento é um aliado importante na elucidação de crimes e na prevenção , uma vez que inibe a ação de criminosos. “Infelizmente, constatamos  que em Petrópolis o número de crimes têm aumentado muito e  câmeras de segurança em vias públicas, colocadas em pontos estratégicos  poderão evitar essas ações. Petrópolis está atrasada na utilização destes recursos, visto que outros municípios inclusive menores,  já têm integrado ao seu sistema de segurança pública o uso dessa tecnologia”, considera.

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