quarta-feira, 8 de junho de 2016

GM RETIRA MORADORES DE RUA DO TERMINAL DO CENTRO

A Guarda Civil desmontou na manhã desta terça-feira (7) uma estrutura montada de maneira improvisada por pessoas em situação de rua no Terminal Rodoviário do Centro. Pelo menos seis pessoas – sendo um do Rio – estavam no local e utilizavam até um fogareiro. O grupo já vinha sendo abordado por equipe da Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), mas insistia em manter a estrutura no local.
Além da equipe da Guarda Civil, assistentes sociais e psicólogos da Setrac estiveram no terminal pedindo que o grupo aceite acolhimento no Núcleo de Integração Social (NIS), espaço reformado recentemente pela prefeitura onde encontram, além de abrigo e alimentação, toda a orientação e apoio para o retorno ao mercado de trabalho e restabelecimento de vínculos familiares. Quando as pessoas são de fora da cidade, a Setrac faz contato com os órgãos de assistência social do município de origem e garante apoio para o retorno à cidade de origem.
“Trabalhamos para restabelecer esses vínculos. É um trabalho difícil, de longo prazo, mas muito recompensador”
Adriana Kreischer – secretária de Trabalho, Assistência Social e Cidadania
– Também explicamos a eles sobre o Centro Pop, onde podem passar o dia. É um espaço seguro, onde podem tomar banho, recebem roupas, se alimentam e encontram área para lazer, área para descanso e são convidados a participar de atividades. A maioria inclusive já conhece o espaço e o frequenta – explicou a secretária de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, Adriana Kreischer.
Ela lembrou, ainda, que, apesar do trabalho realizado pela secretaria, há pessoas que rejeitam a abordagem.
– Verificamos que algumas pessoas rejeitam a abordagem porque querem ficar na rua. Elas acabam recebendo a ajuda (com dinheiro) de algumas pessoas e isso, para eles, torna a rua mais atrativa. O que fazemos é trabalhar para convencê-las, mostramos que nos importamos com elas, que estamos dispostos e podemos ajudar – lembrou, acrescentando que em muitos casos as pessoas têm família, mas por razões diversas, o vínculo com os parentes foi quebrado.
– Trabalhamos para restabelecer esses vínculos. É um trabalho difícil, de longo prazo, mas muito recompensador – frisou.

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